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Como é atender um Muçulmano?


Numa tarde chuvosa, recebi um cliente muçulmano no meu acolhedor gabinete de massagem. Desde o início, senti uma conexão única e especial que transcendeu os limites de uma massagem convencional.

Enquanto as gotas de chuva dançavam lá fora, nós mergulhámos numa viagem de conversas tão diversificadas quanto os movimentos da minha massagem. Falámos sobre política, rimos juntos e até explorámos as páginas do Alcorão, trocando perspectivas e reflexões.

Entre uma massagem sublime e outra, discutimos Deus, demónios e, claro, não esquecemos de brindar à maravilha que é a vida. O riso misturou-se com o aroma dos óleos essenciais, criando uma atmosfera mágica.

Ao falarmos sobre família e a riqueza da cultura muçulmana, descobrimos ligações surpreendentes que ultrapassavam as fronteiras das nossas vidas diárias. A simplicidade da chuva lá fora contrastava com a profundidade das nossas conversas e o calor da massagem.

Foi mais do que uma sessão profissional; foi um encontro de almas curiosas, sedentas por partilhar conhecimento e experiências. À medida que o dia escurecia, o nosso entendimento mútuo brilhava como uma pérola escondida na concha daquela tarde chuvosa.

Neste meu mundo de toques terapêuticos, descobrimos que as fronteiras da comunicação podiam ser transcendidas pela compreensão e pela aceitação. Este encontro não foi apenas uma massagem, mas sim uma jornada única através da chuva que abriu portas para uma compreensão mais profunda da diversidade humana.

A chuva lá fora pode ter sido persistente, mas o calor que partilhámos dentro do gabinete criou uma memória que iluminou aquele dia cinzento. No final, ficou a sensação de que, sob as gotas da chuva e as risadas partilhadas, encontrámos algo muito especial - uma conexão que transcende todas as barreiras.


Shukran liqra'at mudawwatī

(Obrigada por ler o meu Blog)


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